-=: Military Papa :=-
:: Friday, February 11, 2005 ::
Mais um plebiscito imbecil para tirar nossa atenção do que realmente faz a diferença.

Pois é, hoje já li uma notícia desanimadora. A minha atual patroa já tinha me preparado para isso, visto que ela sempre trabalha como mesária.

Haverá um plebiscito nacional em outubro desse ano onde o povo votará no 'sim' ou 'não' para a proibição definitiva de armas de fogo em nosso país.

Por mais que seja algo que parece lindo e realmente maravilhoso, digno de uma cruzada extremamente paladina e altamente justificável, é totalmente ao contrário do que parece.

Comprar uma arma hoje em dia, de maneira legal, é quase impossível. Por exemplo, o porte de armas no Estado do Rio de Janeiro e Estado da Bahia está proibido. Isso se já não é proibido em todos os Estados da Federação e ponto final. Só consegue comprar uma arma de fogo hoje em dia, aqueles que forem filiados à Clubes de Tiro Prático e Esportivo que possuam documentação (Certificado de Registro de Arma de Fogo) de acordo. A pessoa também tem que ter idade igual ou superior à 25 anos de idade (até bem recentemente era 21 anos de idade, o que me quebrou, pq quando ia pegar a documentação, o Presidente aumentou a idade), além de passar por um processo extremamente demorado e bastante meticuloso que faz com que o Exército vasculhe toda a sua vida em pormenores, contando quantas vezes você mijou no tampo da privada, quantas vezes molhou o colchão, passa por exames físicos e psicológicos além de ser obrigatório que você seja aprovado por um curso de tiro que dura, no mínimo 2 semanas, caso você possa estar sempre no curso.

Um cara que passa por um processo desses tem alguns objetivos, dentre eles é prática esportiva, prática da caça, defesa do lar, etc. Ou seja, um cara que compra uma arma de fogo de maneira legal, segue a lei. Ele não pode carregar essa arma pela rua. Ele só pode se deslocar com a arma, caso ela esteja em compartimento fechado, com o carregador carregado separado da arma e não municiado, munido de documentação de trânsito apropriada. Assim ele pode carregar sua(s) arma(s) para o clube de prática de tiro ao alvo, sítio ou algum outro lugar específico.

No quesito segurança em geral, o que deve influir essa proibição? Bem, com a proibição da venda de armas de fogo em lojas, os ladrões agora saberão que não encontrarão oposição ao tentarem entrar na sua casa, e o esporte de tiro esportivo no Brasil (algo que eu simplesmente AMO praticar e finalmente um esporte no qual eu sou realmente bom) vai acabar. Vai acabar MESMO porque não haverá renovação. Simplesmente vai chegar um dia em que nossos atiradores todos irão aposentar os carregadores e não haverá uma nova geração para substituí-los. Sem contar com toda uma legião de fans de armas que simplesmente nunca poderão atirar, nunca terão chance de gostar disso. É um esporte como qualquer outro. Temos esportes zilhões de vezes mais violentos do que tiro ao alvo, que causam reflexos negativos à sociedade e que recebem total apoio da mídia e da sociedade (leia-se vale-tudo, por exemplo).

Agora veja o seguinte quadro, que interessante. Digamos que eu seja um bandido e precise de uma arma. Vocês conseguem pensar em um bandido ir para alguma loja de armas comprar armas e munição, registrar tudo isso, pegar a aprovação do Exército e ficar em dia com a sociedade, e no caminho de volta para casa, mata 3 caras, uma criancinha e cinco mulheres?

Bandido não compra armas em lojas. Eu mesmo já tive uma arma de fogo ilegal. Uma linda Taurus PT 380 com um carregador com 14 munições (13+1). Fiquei com ela umas duas semanas durante meus 18/19 anos. Vendi para o mesmo cara de quem eu comprei porque apesar de eu amar armas, eu queria fazer tudo de maneira legal e não causar encrencas.

Pessoas com grana simplesmente não compram armas em lojas. Uns dois meses atrás aquele ator da Globo, o tal do André Marques, lá de Niterói, apareceu lá no nosso posto (AMPM) e ficou mostrando pro pessoal sua pistola calibre .40, que detalhe, não é um calibre liberado para uso civil. Pelo que eu saiba, esse cara não é militar, não é policial, não é nada, e muito menos um dos 129 portes-de-arma ainda ativos no Estado do Rio de Janeiro. Mas ele é rico e famoso.

A única coisa que tende aumentar com essa proibição é a própria violência, desemprego (porque toda uma indústria estará se desmobilizando) e com isso vai aumentar ainda mais o despreparo da população em relação à armas de fogo.

Gente a única maneira de se acabar com a violência no país é com educação e não com a proibição do direito de auto-defesa. Com a educação cortamos o mal pela raiz. Tem que ser um invesitmento à longo prazo e em todas as áreas educacionais possíveis e imagináveis. Com isso eu quero dizer que da pré-escola até o curso superior, e de forma mais imediata e lasciva, todo o processo de seleção e adestramento das forças policiais deste país, assim como um substancial aumento salarial dos mesmos.

É impressionante o nível de corrupção, despreparo físico, psicológico e técnico dos nossos policiais e principalmente daqueles os quais os policiais estão subordinados. Toda essa manobra de desarmamento é apenas 'para inglês ver'. Não se iludam que o desarmamento vá mudar alguma coisa. Ele só vai mudar o foco do que realmente precisa ser feito.

E ao votarem 'sim' para esse absurdo, vocês estão pondo muita gente (muita gente MESMO) na rua que vem trabalhando com honestidade com isso durante todas as suas vidas, estão acabando com a prática de tiro esportivo no país (lá se vão meus sonhos olímpicos, e sim, eu sou bom mesmo pra isso, pelo que dizem).

Pois é, por enquanto a lista, que eu me lembre, é essa, então, em Outubro votem 'NÃO!' à proibição de venda de armas de fogo no Brasil, e sim, pela primeira vez na minha vida estou fazendo propaganda, ainda que não exatamente política. Porque eu estou puto da vida com esse governo de merda, que prometeu resolver milhares de problemas sociais, está fazendo um falatório do caramba e não está resolvendo NADA.

Eu realmente não me importo de terem deixado caducar a licitação de novos caças para a FAB (por ser licitação já é um absurdo), não me importo de terem cortado ainda mais a verba das forças armadas, forçando a Marinha a aposentar uma fragata praticamente nova para canibalizá-la e manter as outras funcionando, fazendo com que o exército comprasse apenas 8 helicópteros novos e com aparelhagem antiga para servir de helicóptero de carga na Amazônia, cuja principal função é justamente de ajudar a levar mantimentos de primeira necessidade para populações isoladas. Apesar de o Presidente ter prometido o oposto disso tudo para as forças armadas durante as eleições, eu realmente não me importei tanto, fiquei irritado, mas se as próprias forças armadas compreenderam a decisão do Presidente de utilizar a verba que lhes foi cortada para programas sociais, visando a eliminação da fome no país, aumento da segurança interna, soluções de moradia e reformas agrárias (que aliás teoricamente deixaria os maníacos comunas do MST felizes e saltitantes), então eu também poderia deixar rolar, afinal é para o bem geral da Nação, certo?

Mas caramba, eu não estou vendo resultado algum. Acho que aquele barbudo tá gastando essa grana toda com cachaça. Os políticos ficam com joguetes safados no congresso, com sua famosa dança das cadeiras partidárias e não resolvem nada, então atacam algo totalmente supérfulo para tentarem convencer a população de que estão atacando o problema diretamente. Isso é realmente um insulto à minha inteligência.

De qualquer forma, acabo de ler no JB Online que as sete maiores igrejas cristãs do Brasil vão mobilizar seus mais de 100 milhões de fiéis e seguidores para que, no plebiscito marcado para outubro, votem pela proibição definitiva do comércio de armas de fogo no país.

Vou logo avisando que em Setembro desse ano eu finalmente faço 25 anos, portanto idade legal para se tirar toda a documentação que vai me habilitar como atirador esportivo. Assim não dependerei mais de amigos para ir ao clube praticar tiro com as armas deles. Poderei comprar minhas próprias armas e acessórios e praticar por conta própria, federado à associação brasileira de tiro esportivo. Tudo dentro da lei.

Mas se essa porcaria de plebiscito for aprovado pela nossa total e imbecil população, eu simplesmente vou dar um pulo até a minha esquina e comprar umas duas pistolas, uma .380 e outra .45 e vou dar um jeito de praticar tiro ao alvo e que se dane. Seria tudo proibido mesmo. Ou isso ou então finalmente eu desisto e me mudo do Brasil (e vocês sabem como eu sou extremamente patriótico) e vou para algum lugar onde a população não seja tão preguiçosa, ignorante, atrasada, impotente, idiota, imbecil, ociosa, entreguista e tudo mais. Estou cansado de ver a população brasileira como um bando de maricas que não se unem à nada que não seja estritamente aprovado, provocado e incitado pela mídia.

Essa semana mesmo eu acho que vou tentar importar uma camisa lá de fora para que eu possa copiá-la e fazer uma versão brasileira de uma linda camisa com o símbolo da paz, cercado pelas seguintes palavras: "Peace through superior firepower". Vou usá-la com orgulho para participar desse plebiscito absurdo. Se querem que a gente decida sobre isso, por que não também fazer plebiscitos sobre outros tipos de decisões também?

Agora com a manipulação religiosa então a coisa fica realmente saborosa. Cada vez mais eu odeio qualquer tipo de religião.

Ouso até utilizar de frases já bem batidas sobre o assunto, como por exemplo: "Armas não matam pessoas. PESSOAS matam pessoas."

Bem, valeu pelo desabafo!



:: FOU ::
17:11
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:: Wednesday, August 11, 2004 ::
Isso é para todos os fans de um imbecil chamado 'Michael Moore'

Saiu no jornal 'O Globo' do dia 10 de Agosto de 2004.

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10 de agosto de 2004 - O Globo. MUNDO 09/08/2004 - 19h13mLeia a íntegra do artigo de Ali

Kamel sobre o filme de 'Farenheit 11 de Setembro'
Ali Kamel**

Quando o filme acabou, a platéia, jovem na maioria, levantou-se e aplaudiu. Não pude conter um certo constrangimento: como se pode enganar tanta gente assim, sem nenhum pudor, e ainda ganhar o prêmio principal de Cannes? Estou falando do Fahrenheit 9/11, de Michael Moore, que todos chamam de documentário, mas, a rigor, deveria receber outra qualificação. É um amontoado de mentiras e distorções, tudo a serviço de uma teoria que o pior dos roteiristas de espionagem rejeitaria: Bush, além de idiota, é de uma família gananciosa, sustentada pelos sauditas (talvez até diretamente por Bin Laden), e, depois de tomar o poder com uma fraude, levou o país à guerra com o Iraque, uma nação que até então vivia tranqüila e pacificamente, apenas para que a indústria bélica à qual ele é ligado lucrasse mais.

Eu pensei: o terror islâmico está a um passo de ganhar a guerra. Mas logo me tranqüilizei com outros dois pensamentos. O primeiro: o filme é a prova da vitalidade da democracia americana (em que outro país um filme tão mentiroso teria livre trânsito?). O segundo foi a cena patética em que John Kerry se apresentou para o serviço, batendo continência e declarando: "Não hesitarei em usar a força e não concederei a nenhuma nação ou organização internacional o poder de veto quando o assunto for a segurança dos EUA". Exatamente o que Bush fez: tentou o apoio internacional, não conseguiu, e foi à guerra, com o apoio do congresso americano. Não gosto de Bush nem de Kerry. Mas fiquei mais tranqüilo de saber que, com um ou o outro, continuará a luta contra o terror islâmico, a pior ameaça depois do nazi-fascismo.

Aqui vou mostrar as mentiras do filme. Na maior parte, elas são perceptíveis na hora, mas uma pesquisa em revistas e jornais americanos e em sites da internet ajudou muito. Principalmente, as informações brilhantemente coletadas por Dave Kopel, um cidadão filiado ao partido democrata, mas eleitor do independente Ralph Nader, como Moore. Kopel é colunista da conservadora National Review e diretor de pesquisas do Indenpendence Institute, um think tank muito respeitado do Colorado. Conhece os desvios de Moore desde "Tiros em Columbine", porque, infelizmente, tem o defeito de defender o direito ao porte de armas. Cada informação a seguir, vinda de mim, de revistas, jornais ou Kopel, foram checadas nas fontes originais.

*O filme mostra a CBS e a CNN noticiando a vitória de Gore na Flórida. E diz: "Depois, alguma coisa chamada Fox Channel deu a vitória para o outro cara. De repente, as outras redes disseram:'Hei, se a Fox disse isso, tem de ser verdade'". Em seguida, Moore diz que o chefe da Fox era primo de Bush, insinuando que tudo foi uma conspiração. Tolice. A NBC, e não a CBS, foi a primeira a anunciar a vitória de Gore às 7:49 da noite. Até 8:02, todas as redes fizeram o mesmo, inclusive a Fox! Às dez da noite, a CBS e a CNN se retrataram, pondo a Flórida como "sem resultado". Todas as redes fizeram o mesmo, menos a Fox, que manteve o resultado pró- Gore até as duas da manhã. Apenas às 2:16, a Fox projetou a vitória de Bush, no que foi seguida por todas as outras redes. Às 3:59, a CBS se retratou novamente, dando novamente a Flórida como "sem resultado". Em oito minutos, todas as redes, inclusive a Fox, fizeram o mesmo. Ou seja, Moore pega a CBS às 7:52 dando o resultado para Gore, sonega do espectador a informação de que a Fox fez o mesmo, e cola a imagem da Fox, seis horas depois, dando a vitória a Bush, sonegando de novo a informação de que a própria Fox, duas horas depois, voltou a se retratar.

*Moore diz que uma recontagem independente feita por jornais dava a vitória a Gore, "em todos os cenários, se a Suprema Corte não tivesse interrompido a recontagem após o prazo legal". Se a recontagem fosse feita apenas onde Gore a solicitou, a vitória seria de Bush. Se a recontagem fosse geral e irrestrita _ o que Gore jamais solicitou _ a vitória iria para Gore, se alguns critérios fossem seguidos, e para Bush, se os critérios fossem outros. A afirmação "em qualquer cenário" é, portanto, mentirosa. No site de Moore, é curiosa a prova que ele dá de que falou a verdade. O jornal citado é o Washington Times, do reverendo Moom, que diz que Gore ganharia por uma margem entre 42 e 171 votos. Mas sabe qual a manchete da reportagem? "Recontagem não dá respostas seguras"! No filme, para ilustrar o que diz, Moore mostra, em letras garrafais, uma manchete de um pequeno jornal de Illinois, The Pantagraph: "Última recontagem mostra que Gore venceu as eleições". Mas era uma trucagem: aquilo não era a manchete do jornal, mas apenas o título de um editorial, que tomava apenas uma pequena parte da página. Uma trapaça. Não há dúvida de que Bush chegou à Casa Branca após uma eleição conturbada. Mas o mesmo teria ocorrido se Gore tivesse vencido com a mesma margem.

*O filme diz que nenhum presidente, no dia de sua posse, enfrentou protestos semelhantes aos da posse de Bush, que o obrigaram a cancelar o passeio a pé até a Casa Branca. Mas Nixon, em 1969 e 1973, enfrentou protestos com um número três maior de participantes. E Bush, na última parte do percurso, saiu do carro e, ao lado da mulher, andou até a Casa Branca.

*Bush aparece num jantar de gala, dizendo aos participantes, que trajam smoking: "Alguns os chamam de 'a elite". Eu os chamo de 'a minha base'. Faltou dizer que aquele era o jantar anual da Al Smith Foundantion, que recolhe fundos para hospitais de caridade. E que a brincadeira era o convidado de honra debochar de si mesmo. Gore, também convidado, fez o mesmo, mas Moore omite.

* O filme diz que Bush passou 42% dos seus primeiros oito meses em férias, segundo um levantamento do Washington Post. O levantamento incluía os fins de semana de trabalho em Camp David, e o tempo gasto nas idas e vindas. Ninguém nota, mas numa das cenas, ao lado de Bush, está Tony Blair. Tirando os fins de semana, o tempo cai para 13%.

*Na cena em que Bush passa sete minutos sem nada fazer, após tomar conhecimento do ataque do segundo avião, o filme diz que ele continuou lendo um livro chamado "Meu bode de estimação", o que tem um efeito cômico invulgar. Mas o livro na verdade se chama "Domínio da leitura 2" ("meu bode" é apenas um exercício do livro, mas nada indica que Bush o estava lendo).
*O filme diz que em seis de agosto de 2001, Bush recebeu um informe do FBI dizendo que "Osama bin Laden estava planejando atacar os Estados Unidos com aviões seqüestrados". E, para brincar, diz que Bush pode ter achado o título vago. A cena corta para Condoleezza Rice, diante da Comissão do 11 de setembro, dizendo o título do informe: "Bin Laden decidido a atacar dentro dos EUA". Todo mundo ri, mas Moore não contou a ninguém que Condoleezza revelara também o conteúdo do informe: uma colagem de informações relativas aos anos de 1997 e 1998. E mais: a parte sobre aviões seqüestrados é o oposto do que o filme sugere. Diz o documento: "Não fomos capazes de corroborar algumas das mais sensacionais ameaças como uma que nos chegou de um serviço estrangeiro em 1998 dizendo que bin Laden queria seqüestrar um avião para obter a libertação do sheik cego Umar Abd al Rahman e outros extremistas presos nos EUA". O que o leitor, em 2001, faria com um informe desses? Semana passada, o governo americano elevou o nível de alerta contra atentados terroristas. Os jornais imediatamente denunciaram que tudo era baseado em informações de três anos antes. O governo se defendeu dizendo que os informes tinham sido atualizados em janeiro. Isso não importa. O que cabe destacar é que Bush, no filme, é brutalmente condenado por não ter feito nada ao ler um relatório com informações de...três anos antes (e sem atualizações). Agora, na vida real, é cobrado justamente por ter dado bola a um relatório semelhante. É dura a vida de um presidente.

*O filme diz que 142 sauditas, incluindo 26 membros da família Bin Laden, foram autorizados a deixar o país, depois de 13 de setembro, quando o espaço aéreo estava fechado, graças à autorização especial de Bush. "Nem mesmo Rick Martin conseguiu voar". O filme diz que ninguém foi interrogado. A verdade: Richard Clarke, então diretor de contra-terrorismo e endeusado por Moore por ter se tornado um crítico de Bush, assumiu inteira responsabilidade pelo ato e garantiu que não pediu a autorização do presidente, mas Moore esconde isso. A comissão do 11 de setembro confirmou tudo e acrescentou que todos os procedimentos legais foram observados, com o FBI interrogando todos os que interessavam. Basta ler o relatório final às páginas 329 e 330. Não é preciso ser nenhum gênio para saber que se havia um grupo ultramonitorado nos EUA era a família de Bin Laden, um inimigo declarado do país desde 1993. A quantidade de informações sobre cada passo daquela família era imensa. Não eram necessárias muitas perguntas na hora do embarque para saber que eles estavam rompidos com Osama havia muitos anos. E sem nenhum contato com eles. Além do mais, a comitiva viajou dia 20 de setembro, quando o espaço aéreo já estava aberto permitindo que todos voassem, inclusive o Rick Martin.

*O filme diz que os Bush teriam se beneficiado de US$ 1,4 bi que os sauditas investiram na empresa Carlyle, de onde o ex-presidente Bush é consultor. E afirma que os Bin Laden também seriam investidores da empresa. A verdade: Bush só se tornou consultor da Carlyle anos depois do fabuloso investimento saudita. Os Bin Laden investiram apenas US$ 2 milhões na Carlyle, um nada perto da fortuna deles. Fora isso, o super anti-Bush, George Soros, também é um investidor da Carlyle, assim como muitos ex-assessores de ex-presidentes democratas são ligados a ela. O filme diz que a Carlyle ganhou milhões com a guerra do Iraque, mas ela teve prejuízo: a única arma desenhada para o Exército, mas não comprada pelo governo Bush foi o Cruzado, um sistema de mísseis que custou à empresa US$ 11 bi. O ex-presidente Bush deixou há tempos de ser consultor da empresa.

*O filme "denuncia" que a embaixada da Arábia Saudita em Washington recebe proteção da divisão uniformizada do serviço secreto americano. No website do serviço secreto, no entanto, está dito que a divisão tem por missão proteger a Casa Branca, a casa do Vice-presidente e as embaixadas e missões diplomáticas de Washington.

*O filme dá a entender que Bush paparicou delegados do Talibã, quando era governador do Texas. Mas é mentira, Bush nunca os recebeu. Eles visitaram uma empresa chamada Unocal para conhecer um projeto de gasoduto no Afeganistão, que foi deixado de lado em 1998, e jamais retomado (ao contrário do que o filme diz). O projeto era defendido pelo Governo Clinton. Em 2001, já no governo Bush, quem recebeu nova delegação do Afeganistão foi o Departamento de Estado e, mesmo assim, para dizer que os EUA jamais reconheceriam o Governo Talibã. A cena da assinatura de um acordo para a construção de um gasoduto, que o filme mostra, refere-se a outro gasoduto, que nada tem a ver com o projeto da Unocal, que não está no projeto. E também a construção desse gasoduto jamais saiu do papel. Da mesma forma, a afirmação de que Hamid Karzai, presidente do Afeganistão, foi consultor da Unocal é mentirosa. Moore baseou-se numa única reportagem do Le Monde, mas a Unocal sempre desmentiu a informação oficialmente.

*Ashcroft, secretário de Justiça, é mostrado como um imbecil, que perdeu a votação para o senado para um cadáver. Seu competidor morreu três semanas antes do pleito, e Moore insinua que os eleitores preferiram votar no morto. Moore só esquece de dizer que o partido indicou a viúva como nova candidata e que a Justiça aceitou que os votos dados ao morto seriam computados para ela: os eleitores não votaram num cadáver, desperdiçando o voto, mas na viúva. As cédulas, apenas por questão de tempo, não foram trocadas.

*O filme diz que Bush deu um mês de vantagem a Osama Bin Laden, pois os EUA não atacaram o Afeganistão imediatamente. Moore sonega dos espectadores a informação de que Bush passou um mês tentando obter sem sucesso o aval da ONU para a invasão. Cobravam-lhe a "prova cabal" do envolvimento de Bin Laden, que, numa entrevista, dissera que não era o autor dos ataques, embora os aplaudisse. Moore, na ocasião, disse que Bin Laden era inocente até prova em contrário, assim como muitos outros intelectuais, como Noam Chomsky. A invasão seria uma atrocidade, disseram. O curioso é que Moore manteve a opinião até o fim de 2002, quando fitas de vídeo achadas em Cabul já não deixavam dúvidas sobre o envolvimento de Bin Laden. Pouca gente se lembra, mas os EUA invadiram o Afeganistão sem autorização da Onu. Só foi "perdoado", porque as fitas se tornaram a tal prova cabal. Fez o mesmo com o Iraque, e é odiado por isso, pelas mesmas pessoas, porque as armas de destruição em massa não foram encontradas. Tivessem sido, e talvez Bush hoje fosse um herói.

*O filme diz textualmente que o Iraque jamais ameaçou os EUA ou assassinou americanos. Para qualquer um que acompanhe a política do Oriente Médio, isso chega a ser piada. O Iraque sempre acolheu terroristas como Abu Nidal, que matou americanos, sempre premiou as famílias dos homens-bombas palestinos com US$ 15 mil e, sempre, em discursos e entrevistas, fez ameaças espalhafatosas aos EUA. Imediatamente após o 11 de setembro, Saddam declarou que o ataque era o começo da grande revanche.

*O filme mostra cenas de civis iraquianos mortos ou feridos, mostrando chagas e ferimentos dantescos. A justificativa é mostrar os horrores da guerra e embute uma acusação às TVs americanas que não teriam exibido cenas semelhantes. Mas Moore esquece de dizer que as TVs americanas também não mostraram as cenas dantescas, de corpos mutilados, no atentado do WTC e do Pentágono. Imaginem o ódio a todos que se assemelhassem a árabes se as imagens tivessem sido reveladas. Numa e noutra ocasião, as TVs americanas tiveram uma mesma postura. Mas Moore esconde isso.

*O filme mostra uma cena em que Condoleezza Rice diz o seguinte: "Oh, de fato, há um laço entre o Iraque e o que aconteceu em 11 de setembro". Moore mostra essa única frase. Se mostrasse a declaração inteira teria deixado os espectadores saberem que Condoleezza na verdade quis dizer outra coisa. Leiam: "Oh, de fato, há um laço entre o Iraque e o que aconteceu em 11 de setembro. Não que Saddam Hussein ou seu regime de alguma maneira estejam envolvidos no 11 de setembro, mas se você pensa sobre o que provocou o 11 de setembro, é o surgimento de ideologias do ódio que faz as pessoas jogar aviões contra prédios em Nova York. É uma grande rede internacional de terroristas que está determinada a derrotar a liberdade. Isso perverteu o Islã. Uma religião pacífica numa que chama as pessoas para atos de violência. E estão todos ligados. O Iraque é um front central, porque , se e quando, nós mudarmos a natureza do Iraque para um lugar pacífico e democrático e próspero no coração do Oriente Médio, você vai começar a mudar todo o Oriente Médio".

*Também mentirosas as cenas em que Moore sai correndo atrás de congressistas para que alistem seus filhos na guerra. Alguns são mostrados correndo, quando, na verdade, deram longas entrevistas, como é o caso de Mark Kennedy. Fora isso, o levantamento está errado. Moore diz que apenas um congressista tem filho no Exército, quando na verdade são sete, dois no Iraque. Um número baixo, mas para que mentir? Moore também omite que o seu alvo predileto (depois de Bush), Jonh Ashcroft, tem um filho no exército.
O filme é esse lixo. Nossa imprensa, sem revelar as mentiras, foi mais ou menos unânime: "brilhante, mas faccioso", "histórico, mas tendencioso", "bem pesquisado, mas panfletário". Para mim, a adversativa não é um pequeno problema. Porque não se pode compactuar com a mentira e a empulhação. Sobretudo quando não é necessário mentir para ser anti-Bush ou anti-guerra. O filme desmerece os pacifistas que o aplaudem. E que continuarão a aplaudi-lo, a despeito de tudo. Porque vivemos tempos em que muita gente está cega e surda. Não quer ouvir nem ver a ameaça que nos cerca.

**Ali Kamel é jornalista

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:: FOU ::
14:28
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:: Monday, May 03, 2004 ::
Algumas estatísticas de mísseis no Vietnã e em seguida a terceira parte do esboço. Detalhe que eu não terminei essa terceira parte ainda.

AIM-7 "Sparrow" (Míssil Guiado por Radar Semi-Ativo de Médio Alcance, Além do Alcance Visual):

* Campanha Rolling Thunder

- 340 mísseis disparados
- 99 erraram seus alvos
- 214 falharam
- 27 acertaram o alvo

* Campanha Linebecker

- 272 mísseis disparados
- 53 erraram seus alvos
- 190 falharam
- 29 acertaram seus alvos

* Totais da Guerra

- 612 mísseis disparados
- 152 erraram seus alvos (25%)
- 404 falharam (66%)
- 56 acertaram seus alvos (9%)

AIM-9 "Sidewinder" (Míssil Guiado por Radiação Infra-Vermelha, Curto Alcance):

* Campanha Rolling Thunder

- 187 mísseis disparados
- 53 erraram seus alvos
- 105 falharam
- 29 acertaram seus alvos

* Campanha Linebecker

- 267 mísseis disparados
- 107 erraram seus alvos
- 108 falharam
- 52 acertaram seus alvos

* Totais da Guerra

- 454 mísseis disparados
- 160 erraram seus alvos (35%)
- 213 falharam (47%)
- 81 acertaram seus alvos (18%)

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Como podem ver, os números estão totalmente contra a eficiência dos mísseis em uso na época.

Somente no final da Rolling Thunder a Marinha Americana pôs em serviço uma nova versão de AIM-9 que era muito superior ao AIM-9B utilizado até então, mas entrarei em maiores detalhes sobre isso mais tarde, pois haviam grandes diferenças entre os mísseis utilizados pela Marinha Americana e os mísseis utilizados pela Força Aérea Americana.

Sem mais delongas a terceira parte do esboço, ainda não terminado:

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Prelúdio da Batalha:

Com o avanço das negociações de paz em Paris, o governo americano, decretou o fim da campanha "Rolling Thunder" em 1969. Os alvos mais importantes no Vietnã do Norte ficaram foram dos limites para as aeronaves americanas, estabelecendo assim, uma trégua nos combates aéreos sobre o Norte, que perdurou até o final de 1971.

Após a "Rolling Thunder" os americanos tinham muito trabalho pela frente. Suas perdas, tanto em combates aéreos quando para mísseis superfície-ar durante a campanha foram inaceitavelmente altas e era óbvio que algo precisava ser feito para se obter melhores resultados.

A Marinha Americana abordou seus problemas de frente, procurando à fundo a razão de seus problemas e um meio de resolvê-los. Em 1968 a Marinha nomeou o Capitão Frank Ault para estudar a questão e produzir um relatório com observações e sugestões para os problemas enfrentado pelas marinha durante a Rolling Thunder. Ault não poupou esforços e procurou por problemas desde a fabricação e manejo dos mísseis até sua utilização pelos pilotos em combate e o treinamento dos mesmos. As conclusões de Ault foram apresentadas em um relatório ao alto comando da Marinha. Conhecido como "O Relatório Ault", ele determinou que as tripulações de F-4 perderam suas habilidades de combate aéreo e que a Marinha precisava de um programa específico a ser ministrado aos pilotos para que estes pudessem reaver tais habilidades. Ele inclusive mencionou em seu relatório que a Marinha dispunha de meios para implantar tal programa imediatamente.

A Marinha acatou as recomendações de Ault e em 3 de Março de 1969 a primeira turma da Escola de Caça da Marinha (Navy Fighter Weapons School), também conhecida como "Top Gun" chegava à Base Aeronaval (NAS) Miramar na Califórnia, composta apenas de tripulações de F-4. A Marinha passou a ter mais confiança de que seus pilotos estavam preparados para enfrentar qualquer ameaça aérea em qualquer parte do Mundo.

Já a Força Aérea Americana abordou o problema de outro ângulo. Ela decidiu que o problema não era o treinamento de seus pilotos, mas sim um problema técnico e agiu de acordo, financiando um "upgrade" do AIM-9B "Sidewinder" e uma nova versão do AIM-7 "Sparrow".

A nova versão do "Sparrow", o AIM-7E-2 era conhecido como "Dogfight Sparrow" por causa de suas características mais flexíveis e apropriadas para combate de curto alcance e, de fato, esta versão se tornou muito mais útil e confiável do que a versão anterior, mas ainda assim, não era um dispositivo que pudesse ser considerado confiável. A nova versão do "Sidewinder" financiado pela Força Aérea não passou de pequenas melhorias no modelo AIM-9B, mudando, apenas alguns componentes, nascendo assim, o AIM-9E. Não se sabe até o dia de hoje o por que de a USAF não ter adotado o muito mais eficiente e confiável AIM-9D da Marinha (que já estava desenvolvendo o AIM-9G ainda melhor). Portanto, a solução da Força Aérea pode ser considerada paliativa ao contrário que a solução da Marinha foi bem mais profunda e detalhada.

Os Norte-Vietnamitas também melhoraram suas já fortes defesas, aumentando o número de radares, bases de migs, sítios de mísseis anti-aéreos e aumento o número de migs de 150 para 265, incluindo 31 Mig-19 (muitos J-6, que são Mig-19 fabricados sob licensa na China) que nunca antes tinham sido operados pela Força Aérea Norte-Vietnamita. O aumento do número de aeronaves acarretou no aumento do adestramento de pilotos, que foi ajudado pelos experientes pilotos sobreviventes da Rolling Thunder.

No final de 1971 houve um aumento gradual nas atividades aéreas no Vietnã do Norte com várias incursões de Migs no Laos. Por várias vezes essas incursões eram interceptadas por F-4s baseados na Tailândia e, em sua maioria, os resultados eram favoráveis aos americanos, visto que a cobertura de radares Norte-Vietnamita no Laos não era muito eficaz, e portanto, os sofisticados radares dos F-4 americanos tiveram um importante papel em conjunto com seus mísseis de longo alcance, mesmo que estes ainda estivessem longe de serem confiáveis.

A Marinha também se engajou contra os Migs nessa mesma época, quando em várias ocasiões, Migs atacaram aviões de reconhecimento, obrigando à seus caças de escolta a responderem o fogo e conseguirem abater alguns Migs.

O governo americano ainda aplicava a trégua atacando alvos no solo apenas quando seus aviões eram atacados tanto por Migs quanto pela defesa anti-aérea, no que eram chamados de ataques de proteção, mas o acúmulo de forças junto à zona desmilitarizada na fronteira com o Vietnã do Sul preocupava os comandantes militares. Tal acúmulo só poderia significar uma iminente invasão em larga escala do Vietnã do Sul. Nixon e Kissinger corriam contra o tempo. Eles queriam acabar com o envolvimento americano no Vietnã antes de uma invasão so Sul. O estratagema não deu certo. No dia 30 de Março o Vietnã do Norte deu início à invasão do Vietnã do Sul e pela primeira vez a guerra tornou-se convencional pois o Norte utilizara divisões regulares, inclusive com apoio blindado. Os Estados Unidos quase já não tinham mais tropas no Vietnã para conter o avanço inimigo, portanto a invasão teria que ser detida via aérea. Durante os primeiros dias da ofensiva ela foi muito bem. Os comunistas se aproveitaram do mal tempo para avançarem o máximo possível, mas enquanto isso, Nixon ordenava mais e mais aviões para o teatro de operações e, no dia 5 de Abril, finalmente o tempo permitiu o início da Operação "Freedom Train" que visava o bombardeio irrestrito de alvos abaixo do 20º paralelo.

Os Norte-Vietnamitas que aparentemente esperavam a resposta gradual empregada pelo governo Lyndon Johnson, tiveram uma desagradável surpresa ao serem duramente atacados pelos aviões da Força Aérea, Marinha e Fuzileiros americanos. As perdas materiais fora severas e o avanço literalmente parou. Agora os americanos estavam dispostos a cortar todas as linhas de suprimento do Vietnã do Norte e obrigá-los a voltarem à mesa de negociações em Paris. A nova campanha de bombardeamento chamada de "Linebecker" (Depois, "Linebecker I") não teria as restrições impostas à Rolling Thunder e o governo deu liberdade total aos militares para escolherem os alvos e determinarem quando e como seriam atacados.



10 de Maio de 1972 - Primeiro Dia da Operação Linebecker:


No início da manhã do dia 10 de Maio, as forças dos EUA se preparavam para os primeiros ataques da campanha Linebecker. Os objetivos do dia incluiam Depósitos de Munições, Combustíveis, Entroncamentos Ferroviários e Pontes, sendo que as aeronaves de ataque que serviriam de apoio à força de ataque principal atingiriam sítios de mísseis anti-aéreos e concentrações de armas anti-aéreas. O plano do dia seria de que a Marinha executaria 3 "Alpha Strikes" (Alpha Strike significa aprontar todos os aviões disponíveis para um ataque maciço à um determinado alvo ou concentração de alvos) utilizando as aeronaves dos 3 porta-aviões ao largo da costa do Vietnã (USS Constelation CV-64, USS Coral Sea CV-43 e USS Kitty Hawk CV-63) contra alvos na região de Haiphong e Hai Duong, à meio caminho entre Haiphong e Hanói. A Força Aérea tinha como objetivo fazer um grande ataque para destruir a famosa Ponte Paul Doumer em Hanói e o entroncamento ferroviário de Yen Bai, também em Hanói.

A Marinha, por estar mais próxima de seus alvos poderia realizar os três ataques, enquanto que a Força Aérea por estar muito distante de seus alvos poderia apenas realizar um único ataque, e mesmo assim a quantidade de aeronaves de apoio necessárias para tornar o ataque factível era muito grande. Devemos lembrar que as defesas em Hanói naquele momento eram as mais bem preparadas do mundo, e era necessário um aparato muito grande em relação à aeronaves de comando e controle, reabastecimento aéreo, contramedidas eletrônicas, supressão de defesas anti-aéreas e finalmente supressão de Migs, para que 16 aviões pudessem levar bombas até seus alvos no vietnã do norte à distâncias muito grandes, e portanto o tempo hábil para se montar tal estrutura era muito longo, ao passo que a Marinha, por simplesmente estar bem mais próxima, podia se dar ao luxo de executar mais ataques mesmo tendo que montar uma estrutura de apoio semelhante à da Força Aérea.

Às 08:00 horas da manhã, a Marinha americana lançava o primeiro "Alpha Strike" do dia contra alvos na área de Haiphong, lançando aproximadamente 32 aviões de cada um dos três porta-aviões ao largo da costa vietnamita. Inicialmente dois A-7 Corsair com a missão de supressão de defesas anti-aéreas tomaram a liderança e atacaram várias baterias de mísseis anti-aéreos perto de Haiphong, forçando os vietnamitas à desligarem seus radares para que estes não fossem atingidos por mísseis anti-radiação. Ao passo que voando alto ao largo da costa estavam aeronaves EKA-3B, um misto de avião tanque com contramedidas eletrônica com a tarefa de interferir com as comunicações norte-vietnamitas, um EP-3E com a missão de coleta de inteligência através de sinais norte-vietnamitas assim como um E-2B para alerta aéreo antecipado operando em conjunto com o cruzador USS Chicago que servia como controlador geral usando o código "Red Crown" usando potentes radares e mais uma gama de aeronaves de contra-medidas eletrônicas, comando e controle e alerta aéreo antecipado que também eram operadas pela força aérea.

Os bombardeios conseguiram acertar seus alvos em sua maioria sem serem molestados pelas defesas anti-aéreas do inimigo e logo que iniciaram seu regresso os dois A-7s que haviam lançado mísseis anti-radiação contra radares de mísseis anti-aéreos agora largavam suas bombas 'cluster' na pista do aerodromo de Kien An. Ao mesmo tempo, à 10 milhas à oeste de Haiphong, o Tenente Hawkings liderava um par de F-4 Phantoms do esquadrão VF-92 (USS Constelation - Chamada de Rádio: "Silverkite") a 14.000 pés. Eles tinham procurado por Migs mas não haviam visto nada nas telas de seus radares, mas assim que as aeronaves de ataque tinham se retirado da área-alvo, Red Crown transmitiu um alerta de Migs nos arredores do aeródromo de Kep. Aparentemente os Norte-Vietnamitas foram realmente pegos de surpresa pelo ataque da Marinha e somente às 08:30 da manhã o 921º Regimento de Caças estava pronto para fazer decolar 4 Mig-21 para enfrentar os atacantes.

Contudo, Hawkings, que já se aproximava do final de seu turno de combate sem nenhum engajamento bem sucedido contra os Migs, resolveu que iria perseguir os Migs onde quer que estivessem caso eles aparecessem nos arredores de Kep (importante base de Migs nos arredores de Hanói) e fez seu Oficial de Interceptação por Radar (RIO) jurar que não contaria nada para ninguém, pois isto era uma séria violação de suas ordens por estar se afastando da força atacante que deveria proteger. Então quando recebeu a notícia de Migs em Kep ele acelerou seu Phantom para 600 nós e voou na direção do aeródromo e seu ala, Curt Dosé o seguiu.

Os dois chegaram sem problemas sobre Kep. O céu estava claro, e não haviam armas anti-aéreas atirando contra os dois F-4. Dosé que estava mais perto da pista e olhou para baixo e pode ver dois Mig-21 prateados taxiando rapidamente. Ele novamente olhou em volta para ver se não haviam Migs no ar e nada avistou, mas logo seu RIO, o Tenente Jim McDevitt o avisou que os dois Migs que estavam antes taxiando agora estava correndo para a decolagem pela pista em direção oposta à deles.

Dosé tomou o comando e iniciou uma descida que o levou à velocidade supersônica, o que fez com que todos na base se jogassem ao chão. Dosé conseguiu se colocar atrás dos Mig, que assim que decolaram receberam um aviso de da torre a respeito dos Phantom em seu encalço. Eles imediatamente soltaram seus tanques externos de combustível e iniciaram uma curva para a esquerda, voando por entre as montanhas e vales. Dosé conseguiu enquadrar o ala inimigo e disparou um Sidewinder que pareceu guiar até o avião inimigo mas não conseguiu acompanhar a curva e errou o alvo, mas, insistentemente, Dosé disparou outro míssil e este logrou em acertar a cauda do Mig fazendo-o bater violentamente contra o solo.


*******************

Meio que escrotisse minha terminar logo no meio da primeira ação do dia, mas infelizmente, não deu pra continuar por enquanto mesmo. Quando eu tiver terminado de digitar o resto, eu posto.



:: FOU ::
18:46
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Logo logo a terceira parte, que não será a parte final será postada.

Enquanto isso, Bart, se vc estiver lendo, seguem uns links interessantes abaixos para te fazer rir:

http://users.urbi.com.br/leocosta/100grand.mp3
http://users.urbi.com.br/leocosta/buttplugs.mp3
http://users.urbi.com.br/leocosta/nedgaychannel.mp3

Me fizeram cagar de rir.

Enquanto isso vou digitar o esboço da terceira parte fora algumas anotações extras.



:: FOU ::
15:40
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:: Friday, February 27, 2004 ::
Continuando com o esboço... a próxima parte segue abaixo:





Na fase inicial da guerra aérea no Vietnã, os americanos, encontravam-se então, concentrados em uma campanha de interdição ao fluxo de suprimentos de guerra que entravam do Vietnã do norte oriundos depaíses do bloco comunista e que saíam do Vietnã do norte rumo às guerrilhas vietcongues no sul. Essa campanha era chamada de Rolling Thunder e era sujeito à severas restrições operacionais devido à fatores puramente políticos.

Nessa campanha foi adotada uma política de micro-gerenciamento dos alvos que pudessem ser bombardeados, chegando ao ponto de o p'roprio presidente americano (Lyndon B. Johnson) ter que aprovar cada alvo a ser bombardeado.

Mesmo assim, os alvos mais importantes eram bombardeados por último, pois foi decidido (politicamente, claro) que a resposta americana seria gradativa, ou seja, se era decidido que vias férreas norte-vietnamitas seriam bombardeadas, então inicialmente seriam bombardeadas vias com muito pouca importância estratégica, como se estivesse sendo mandado um aviso aos norte-vietnamitas e depois, caso a postura do governo norte-vietnamita não mude, então alvos desse gênero que fossem um pouco mais importantes seriam atacados e assim por diante até que se atingisse alvos realmente importantes como entroncamentos ferroviários e estações de carregamento de suprimentos.

Toda essa política gerava não apenas problemas da ordem operacional, mas como graves desentendimentos dentro da cadeia de comando entre os comandantes de quadrões de caça no campo e os integrantes do alto comando.

Existiam, porém, ainda mais restrições impostas por motivos políticos que afetavam seriamente o andamento das operações, a segurança das mesmas e a moral das tripulações. Um exemplo disso foi quando do surgimento da primeira bateria de mísseis superfície-ar no Vietnã do Norte em 1965. Os mísseis foram fotografados por aviões de reconhecimento da Força Aérea Americana e identificados como os SA-2 "guideline" de fabricação soviética. Imediatamente após essa descoberta, essa bateria foi inclusa na lista de alvos sugeridos para aprovação do alto-comando, antes que os mísseis se tornassem operacionais. Lyndon Johnson considerou que os norte-vietnamitas estavam blefando, mas se os americanos os atacassem isso seria visto pelo bloco soviético como uma provocação e foi decidido, então que os pilotos americanos ficariam proibidos de atacar as instalações de mísseis anti-aéreos caso as avistassem. Dois meses depois os SA-2 fizeram sua primeira vítima e derrubaram um A-4 da Marinha Americana. O governo foi forçado a repensar sua decisão e foi decidido que os pilotos poderiam atacar as baterias apenas se atacados, ou seja, eles poderiam apenas revidar fogo, o que, geralmente era muito tarde e ineficaz.

Com o passar do tempo, as restrições da Rolling Thunder foram mudando conforme a necessidade, e no caso específico dos mísseis superfície-ar, foram inventadas inúmeras táticas para se conter e anular essa ameaça. Pode-se dizer que muito do que existe hoje de contra-medidas eletrônicas foi aperfeiçoado graças à guerra aérea no sudeste asiático.

Assim como os mísseis superfície-ar e uma vasta gama de radares para cobrirem todo seu espaço aéreo, os norte-vietnamitas também preparavam outra surpresa.

A Rolling Thunder teve oficialmente seu início no dia 2 de Março de 1965, e já no dia seguinte, uma força de quarenta e oito F-105D's atacaram uma ponte que havia sido atacada no primeiro dia da campanha. Além dos F-105, haviam também alguns F-100 Super Sabre voando em patrulha de combat para dar cobertura aérea aos atacantes e também trinta ou mais F-4B's da Marinha em conjunto com aeronaves de resgate prontas para entrarem em ação para resgatarem qualquer piloto abatido. Havia muita neblina entre 12.000 e 15.000 pés e todos os mais de oitenta aeronaves americanas envolvidas tentavam falar em uma única frequência de rádio, tornando a comunicação muito difícil. Quatro F-105 formavam uma das esquadrilhas do meio carregados de bombas Mk.117 de 750 libras e tanques extras de combustível nas asas. Quando eles chegaram na área do alvo eles encontraram toda a força de ataque concentrada num mesmo ponto, 'engarrafando' a corrida para o alvo. O comandante da missão instruiu esse vôo e mais dois outros vôos de F-105 a circularem por volta de dez milhas ao sul para que pudessem esperar sua vez de bombardear.

Quando as quatro aeronaves atingiram seu ponto de espera, orbitando à 15.000 pés na neblina o avião número 3 avistou duas aeronaves não identificadas mergulhando à uma distância de uma milha atrás dos F-105. Os F-105 carregados de combustível e bombas voavam muito devagar, aproximadamente a 325 nós, e logo o piloto do avião número 3 pode identificar os aviões. Eram dois Mig-17 e apesar dos avisos pelo rádio por parte dos pilotos do segundo elemento, os Migs passaram em frente aos F-105 do segundo elemento e abriram fogo à queima roupa contra os F-105 do primeiro elemento, acertando os dois aviões. Os Migs continuaram reto e desapareceram na neblina. Enquanto isso, um segundo elemento de Migs atacava o segundo elemento de F-105, que por sorte, avistou os Migs à tempo e se desviaram do ataque. Os Migs continuaram reto e desapareceram na neblina como o elemento anterior. Os F-105 do segundo elemento tentaram então encontrar os dois F-105 que haviam sido atingidos, mas ainda estavam voando. A número 4 acabou encontrando o número 2, mas por causa da neblina ele passou direto por ele e ao dar a volta, o número dois avisou pelo rádio que estaria ejetando. O número 4 ficou na área até ver o F-105 cair no mar e mais tarde uma tentativa de recuperar o corpo do piloto do avião #2 acabou falhando devido à densa neblina. Porém após se evadir de mais Migs, o piloto do avião número 3 finalmente achou o avião número 1, muito danificado, mas ainda voando. Os três subiram o mais alto que puderam e rumaram para Da Nang, no sul, onde poderiam fazer um pouso de emergência, mas infelizmente à 10 milhas da pista os controles do primeiro avião pararam de funcionar e ele foi forçado à ejetar, mas infelizmente o pára-quedas não abriu. Essas foram as duas primeiras vítimas da Guerra Aérea no Vietnã.


Na imagem: Uma esquadrilha de F-105 Thunderchief atingem a usina de Viet Tri em 12 de Março de 1967 em uma pintura de Robert Taylor.

Como já pôde ser percebido os americanos ainda tinham muito o que aprender para que pudessem atacar alvos no Vietnã do Norte com alguma eficiencia. Tudo foi sendo consertado com o passar do tempo e exeperimentando com novas táticas e equipamentos, mas a doutrina principal da aviação de caça continuava a mesma, a qualidade das equipagens piorava cada vez mais. As baixas para os Migs passaram a ser muito elevadas. Em um determinado período de tempo as estatísticas da própria Força Aérea Americana constavam que os Mig-21 em particular, estavam abatendo 5 aviões americanos para cada Mig-21 abatido. Isso, era, para todos os padrões, resultados fatais, que se não fossem revertidos, todas as operações teriam de ser paralizadas. Com o tempo, e novas táticas e equipamentos de contra-medidas eletrônicas e embaralhamento de transmissões, esses números mudaram em favor dos americanos, mas para modestos 2:1.

Não eram apenas os americanos que tinham que constantemente mudar de tática. Os norte-vietnamitas também eram obrigados a inventar novas técnicas de vetoração para seus caças, novas técnicas de ataque às formações americanas que constantemente mudavam de tática de acordo com as baixas que iam sendo infligidas à eles.


Na Imagem: Uma esquadrilha de F-100 Super Sabre


Na Imagem: Um F-4B do grupo aéreo do USS Ranger vem para o pouso em uma base aeronaval no Japão em meados da década de 60


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Vou postar o resto depois... por enquanto é só. Dessa vez decidi incluir fotos dos aviões que foram mencionados nesse esboço. Depois incluo as figuras que realmente entrarão no artigo.



:: FOU ::
18:51
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:: Monday, February 09, 2004 ::
Em breve a segunda parte do esboço.

Eu estava esperando outro livro chegar mas eu vou publicar aqui assim mesmo e quando o livro chegar se eu tiver algo a acrescentar eu o faço aqui mesmo.



:: FOU ::
13:08
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:: Monday, January 12, 2004 ::
Larguei isso aqui às traças, mas devo novamente postar alguma coisa, que para mim, é muito importante.

Estou escrevendo um artigo sobre o impacto do dia 10 de Maio de 1972 no Conflito do Vietnã, o que levou à esses acontecimentos, o por que tais acontecimentos se desenrolaram dessa maneira, a análise desses fatos e seu impacto na doutrina operativa da USAF (Força Aérea Americana) e da USN (Marinha Americana).

Por que eu estou fazendo isso? Por que eu estou muito afim de fazer isso.

Segue abaixo o meu primeiro esboço da primeira parte do artigo.

O que eu quero dizer com esboço? Na verdade são algumas anotações que tento por em ordem cronológica a partir das quais modificarei, acrescentarei fatos, detalhes, retirarei algumas coisas ou não e trabalharei o texto, visto que tem tempo que eu simplesmente não escrevo nada. Sendo esta a primeira parte, existem muitas explicações necessárias para o entendimento do resto do artigo. Assim sendo, talvez até uma pessoa leiga no assunto possa entender o que ainda há pela frente. Essa parte cobre o início da Guerra Fria até o incidente de Tonkin em Agosto de 1964 que foi quandoa Guerra Aérea sobre o Vietnã do Norte começou.

Por que o esboço pára por aí? Por que eu ainda não tive tempo de escrever o resto.

Então sem mais rodeios, o esboço do meu artigo segue abaixo:


Após a Segunda Guerra Mundial, toma início a guerra fria. Em 1949, a União Soviética fez detonar sua primeira bomba atômica, dando início prático à corrida armamentista entre leste e oeste.

Cada lado competia para ver quem desenvolvia novos armamentos em uma velocidade alarmante. Com essa mentalidade a Força Aérea (USAF) e a Marinha dos Estados Unidos (USN) teorizavam sobre o futuro de suas aeronaves de caça e seu papel dentro do que eles acreditavam ser o novo campo de batalha voltado para a guerra nuclear.

Eles acreditavam que não existiria mais a necessidade de se entrar em combate à curto alcance sobre o campo de batalha, visto que com os novos avanços no campo armamentista, os mísseis guiados teriam o papel principal na interceptação de bombardeiros inimigos carregando armas nucleares bem antes que estes pudessem atingir seus alvos.

Os desenvolvimentos de aeronaves que fossem capazes de cumprir os mais variados perfis de missões na nova "era nuclear" começaram logo após a Segunda Guerra Mundial, e, apesar de os combates aéreos sobre a Coréia do Norte forem de natureza puramente de curto alcance, este conflito foi considerado pelos teóricos uma excessão, pois ambos os lados não haviam ainda atingido o nível technológico que desejavam alcançar antes que pudessem se enfrentar. Considero isso como muita teoria e pouca atenção à prática que estava acontecendo na época nos céus coreanos.

Também na Coréia, nenhum dos dois lados tinha mísseis ar-ar operacionais, portanto, forçosamente o combate era forçadamente travado à curto alcance. O inimigo se utilizava primariamente do Mig-15, um avião soviético, geralmente até pilotado por pilotos soviéticos durante o conflito e que poderia sobrepujar o equivalente americano da época se pilotado com determinação, o que, na grande maioria das vezes não era feito. Os pilotos americanos durante a guerra da Coréia chegaram a ter uma média de abate de 13:1, o que para todos os efeitos é excelente. Isso se devia, primariamente ao treinamento agregado à um equipamento adequado para a época.

Até a Guerra da Coréia, o treinamento para o piloto de caça, não era tão diferente em relação ào treinamento ministrado ao piloto de caça da Segunda Guerra Mundial. O que mudou foi simplesmente o equipamento em que usavam, mas nem nisso era muito diferente. Exatamente a mesma coisa acontecia com a Marinha que estava entrando na era do jato, que de fato revolucionou até o desenho de seus porta-aviões para que pudessem operar em segurança.

Do mesmo modo que a USAF a Marinha teorizava que precisaria de aeronaves interceptadoras que pudessem defender a frota interceptando bombardeiros à centenas de quilometros de distância e que fizessem uso pleno de mísseis de longo alcance. Novamente o combat não se daria à curto alcance, mas sim muito além do alcance visual. A Marinha, tinha algumas restrições à aeronaves desse tipo, mais notadamente o espaço diminuto dos conveses dos porta-aviões da época. Felizmente, para a Marinha, novas e maiores classes de porta-aviões estavam em desenvolvimento para suprir a necessidade de maior espaço para se operar com maior segurança aviões à jato mais modernos, não apenas desenvolvidos para a defesa da frota mas também para aviões de ataque que utilizariam armas nucleares, pois assim como a força aérea, a Marinha sempre demonstrou grande interesse nesse tipo de projeção de força.

Durante a década de 50 vários aviões de caça foram projetados e produzidos e estes seriam a coluna cervical da força de caças dos EUA. Todos eles tinham como ênfase principal a velocidade, para que pudessem subir mais rápido e interceptarem seus alvos, os bombardeiros soviéticos carregando armas nucleares antes que estes pudessem alcançar seus alvos dentro dos Estados Unidos. Todos eram pesados e seus projetos não demonstravam qualquer preocupação com poder de manobra, pois não teriam problemas para manobrar junto com pesados bombardeiros russos que não disporiam de escolta de caças ao fazerem um trajeto tão longo. De qualquer forma, se caças inimigos aparecessem junto aos bombardeiros, a superior technologia de mísseis dos americanos certamente daria conta do recado.

Com tudo isso em mente, caças como o F-4 Phantom II entraram em produção, e nesse caso específico, tanto para a Marinha quanto para a Força Aérea. Esses aviões foram produzidos em massa e o treinamento de um piloto de caça até então era muito extenso e logo, para não mencionar caro, os americanos não teriam como suprir de pilotos tantos aviões. O que aconteceu em seguida foi o grande erro. O treinamento de combate aéreo aproximado, o Dogfight foi cortado do programa de treino dos pilotos, pois já não acreditava-se que iriam precisar disso. Era lhes dado um soberbo treinamento de vôo combinado com as técnicas de lançamento das armas dispostas para suas aeronaves, em outras palavras, lançamento de mísseis, ataque ao solo com bombas convencionais e como operar toda a nova gama de aviônicos que havia surgido. Os pilotos ficaram dependentes da guerra eletrônica, sendo treinados em um ambiente que seria perfeito para os teóricos das forças armadas.

Quando em agosto de 1964, torpedeiros norte-vietnamitas atacaram destróieres americanos no que foi conhecido como o incidente do Golfo de Tonkim, os americanos responderam bombardeando as bases desses barcos torpederos nos arredores de Hai Phong com aviões baseados nos dois porta-aviões que estavam na região, o Ticonderoga e o Constellation. Usaram-se aeronaves de ataque leves (A-4) para levarem à cabo o serviço, escoltadas por F-8, que foi o único caça que fora desenvolvido e produzido durante a década de 50 ainda com a antiga mentalidade do combate à curto alcance, por isso ele era rápido e altamente manobrável, seu armamento principal consistia de 4 canhões Colt de 20mm e podia carregar até 4 mísseis guiados por infra-vermelho (AIM-9 Sidewinders). Os pilotos de F-8 eram arrogantes, pois eles tinham todo o treinamento de caça que os pilotos de F-4 não tiveram.

Fim da primeira parte. Se alguns de vocês espertinhos avistarem algum erro de português, fiquem à vontade para me informar dos mesmos.

Depois posto algumas fotos que irão estar presentes no artigo. Algumas já foram publicadas no fotolog que assumi (/military) mas isso já tem algum tempo.



:: FOU ::
15:05
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:: Thursday, November 27, 2003 ::
[Holding the Holy Hand Grenade of Antioch.]

King Arthur: How does it... um... how does it work?

Lancelot: I know not, my liege.

King Arthur: Consult the Book of Armaments!

Brother Maynard: Armaments, chapter two, verses nine through twenty-one.

Cleric: [reading] And Saint Attila raised the hand grenade up on high, saying, "O Lord, bless this thy hand grenade, that with it thou mayst blow thine enemies to tiny bits, in thy mercy." And the Lord did grin. And the people did feast upon the lambs and sloths, and carp and anchovies, and orangutans and breakfast cereals, and fruit-bats and large chu--

Brother Maynard: Skip a bit, Brother.

Cleric: And the Lord spake, saying, "First shalt thou take out the Holy Pin. Then shalt thou count to three, no more, no less. Three shall be the number thou shalt count, and the number of the counting shall be three. Four shalt thou not count, neither count thou two, excepting that thou then proceed to three. Five is right out. Once the number three, being the third number, be reached, then lobbest thou thy Holy Hand Grenade of Antioch towards thy foe, who, being naughty in my sight, shall snuff it."

Brother Maynard: Amen.

All: Amen.

King Arthur: Right. One... two... five!

Galahad: Three, sir.

King Arthur: Three!




:: FOU ::
23:38
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